sexta-feira, 29 de maio de 2009

diluido em mim

A ausência consome. Não a ausência do outro..mas a sua própria. Dói quando eu me sinto ausente de mim. Meu peito parece que se parte em mil.. são pedaços de espelhos diluidos em mim. Pedaços que me refletem diluidos em mim.

O outro nunca está ausente. Ele não pode. Não se pode ficar ausente de onde nunca se esteve.

O que faz falta é aquela parte de nós que acende por causa do outro - e isso acontece independente da vontade dele. Nunca é culpa do outro. Essa história de ser responsavel pelo que cativou.

Não existe ausencia, existe saudade.

E saudade é não saber. Simplesmente não saber.

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