sábado, 8 de julho de 2017

Ixi! Deu positivo!!!

Atrasou 2 dias.
Eu não quis comer pizza.
Estranhei.
Fiz o exame do palitinho.

E deu positivo! 😱

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 💜 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

A ideia de escrever sobre isso foi vindo aos poucos. Espero que dê certo. E dar certo significa ajudar a mim mesma (a me ver, me entender, refletir) e ajudar aos outros.

Existe muita pressão, muito mito, muitas coisas não ditas quando você começa a se tornar mãe.
É um processo intenso, que vai variar exponencialmente de uma pessoa para outra, e que tem vários "agravantes" ao longo do caminho se você não conseguir ser honesta com você mesma e, se possível, com as pessoas mais próximas.

É nesse sentido que eu gostaria de ajudar os outros. Eu fui honesta, falei o que pensava, assumi as coisas que sentia, voltei atrás quando precisei, escutei meu namorado (o pai), perguntei bastante, filtrei todas as respostas, guardei o que fez sentido, joguei fora o restante, evitei discutir sobre o que eu não concordava, e as coisas têm dado "certo" (afinal, o que é "dar certo"?).

Incentivada pelas colegas não conformistas, resolvi escrever sobre minhas divergências sociais, meus pensamentos não convencionais, e criar mais poluição virtual com minhas linhas na esperança que seja um caminho diferente - que talvez ajude alguém.

Do contrário, eu vou pegar um café, um caderninho, anotar o que estou sentindo e embarcar. Pra qualquer lugar. Despretensiosamente. 

domingo, 26 de março de 2017

Resoluções bem feitas fazem você viver!

O que eu posso dizer?
As resoluções de 2015 foram tão boas que: a vida mudou, a coisa melhorou, o universo ajudou porque eu permiti e nunca mais escrevi porque estava ocupada em viver!

<3 p="">
Aconselho! Rs.

Vou voltar com outro blog.
Dúvida... fico com esse blog e repagino ou faço outro que seja só sobre gravidez/maternidade?! Sou um ser integrado ou divido (rs) ?

Acho que vou separar uma coisa da outra. Minhas agonias nã teriam espaço lá. E eu vou continuar com as agonias já que elas fazem parte do crescimento!

Pensar e ler e resolver é bom! O poder de escrever é esse. Devolve para você o que, de outro modo, estaria somente no pensamento, no intangível, no improvável.
Ações movem o mundo - interno e externo. 

domingo, 11 de janeiro de 2015

convite para escrever

deveria eu colocar aqui as resoluções (ainda não resolvidas) para 2015?

1. se for complicado: quit!
2. se for gostoso: coma com moderação (mas coma!)
3. amizades literais
4. internalizar o mantra: eu posso fazer o que eu quiser, e consequentemente, sou integralmente e moralmente responsável por tudo o que acontecer
5. economizar é mais importante do que estar na moda!
6. se está fazendo você sorrir ou você cantar, vale a pena dar mais uma chance
7. faça antes que não dê para fazer
8. ler mais, e antes de comprar mais livros (caso seja necessário, tatue isso na testa!!!)

not finished

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

não deixe para amanhã...

... ontem eu tinha tanta coisa para escrever. estava cheia de pensamentos, reflexões, críticas à mim e ao modo como tocamos a vida. as palavras fluíam em minha mente livremente.

hoje.
hoje não.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

coincidências?

o quão significativo é o fato de eu voltar aqui exatamente um ano depois do meu último post?
um ano que eu mal pensei neste espaço, nesse modo de me relacionar comigo, com a vida e com a verdade?
no dia do natal? dia em que as emoções voltam a passear livremente, por todo meu ser?

coincidências existem?

ao analisarmos as palavras percebemos que não.
co-incidir é quase sempre re-incidir. e se está incidindo de novo, que novidade há nisso?


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

.cinza.

então eu quis escrever sem saber o que escrever.
acabei tendo que escrever o que veio à cabeça, uma nova forma de começar a escrever para mim: sem pensar com antecedência o que eu quero pensar.
parece ser muito mais autêntico.

contudo, isso ainda me parece um bocado restrito, porque de algum modo a mente coloca um filtro sobre o que deve vir à tona.

hoje eu estou muito diferente do que estava quando dei o nome do post de cinza.
hoje não estou cinza. hoje estou azul claro. com leves rajadas de rosa, um rosa quente, amoroso.
ehrr, hm.. talvez não muito amoroso.

gostaria de entender o que faz a gente variar de humor, de estima, de intensidade e de calor de um dia para o outro, além dos meus hormônios, que, by the way, passearam bastante essa semana.

anyway, percebi que a vida fica mais colorida quando eu sou espontânea. difícil é controlar as emoções de modo que ser espontânea não seja um problema pra os outros ou uma vergonha para mim.
mas entre um e outro, estou tentando controlar: prende um pouco, solta um pouco.

a verdade é que gera uma certa inconstância, que, relutantemente, é até boa - pra mim pelo menos - porque tenho achado mais interessante me comprometer em achar a verdade do que em ser constante. como por exmplo: eu já ia me explicar imaginando o que poderiam pensar sobre o que eu escrevi, e estou achando mais prático simplesmente não pensar no que vão pensar. não é pra eles que estou escrevendo isso. é para mim.

tão mais fácil seria viver assim!!


só que não é.
não é mais fácil.. é extremamente mais difícil viver no eixo, centralizada, focada, espontânea, feliz!
e não, eu não sei porque.. simplesmente é assim que eu sinto.

'bora viajar que é na estrada (da vida) que a gente gera lembranças e coleta respostas!


aprendendo a andar


inúmeras vezes eu sinto que quero, até que preciso escrever, mas não tenho a mínima ideia de como começar, do que escrever..  É uma energia que às vezes tem vida própria e sai em forma de palavras ou, outras vezes, só fica pulsando, esperando que eu a decifre - antes que ela me devore.

e é esta que está aqui agora.

então, mãos à obra de fazer alguma coisa aparentemente sem sentido descobrir seu significado?




não. ':)


Trilha sonora: Walk - Foo Fighters

segunda-feira, 1 de julho de 2013

:: amour ::

no que o amor difere da paixão? naquela frenesi de querer estar junto, se abraçar, tocar, beijar, falar, olhar.. naquela vontade de dar "oi" no meio do dia?

no que o amor difere da lealdade?
daquele sentimento de proteção, de pertencimento, de estar com alguém com quem se compartilha momentos e situações que constroem uma proximidade e um laço mais forte do que qualquer afinidade.

no que se difere da amizade?
da vontade de comentar o dia, saber da opinião mesmo que contrária, de pagar o cinema só pela companhia.

no que se difere o amor do egoísmo?
do medo da solidão e do futuro incerto..na necessidade de termos alguém ocupando os buracos que somos insuficientes em preencher.. da incapacidade de ser um: completo em si mesmo. dizendo o que precisamos ouvir? concordando conosco, ajudando nosso ego a existir...

eu acho que eu ainda não sei o que é amar.

terça-feira, 25 de junho de 2013

segurança de quê?

a gente passa a vida tentando se sentir seguro e na prática de reflexões, meditação e auto-análise, descobri uns ângulos que me fazem questionar o modo certo de falar sobre segurança. não é onde. é como.
então nossas escolhas são baseadas nisso: fazemos coisas que consideramos seguras, ou experimentamos seguramente, ou buscamos sentido nas coisas porque isso traz segurança, evitamos situações que parecem incertas.

aí você pensa naquele seu amor de juventude, onde quase nada importava, e a aventura e o pai ser contra e todo o contexto improvável que até hoje faz você sorrir quando lembra.. não tinha nada segurança nisso.
- não?
essa é a história mais segura do mundo! é a que aspiramos desde cedo, é a que vemos nos filmes, a que temos como receita pra um final feliz, a da nossa melhor amiga em Paris...

queremos ser felizes, mas evitamos o risco. evitamos o desconhecido. evitamos a dor. evitamos tudo o que nos tira conforto, porque segurança é poder, é saber, é controlar. e, vamos lá, a gente precisa sentir que controla alguma coisa, porque no fundo o que nós queremos controlar é a gente, e isso é o que menos conseguimos.

mas se lembrarmos dos sonhos (para alguns são realizações): mochilão na Europa, cruzar os US de carro,  passar um Revellion em Sydney, um Safari na Africa do Sul, sua mãe falando: mas não é seguro! e seu coração falando: quem se importa? é o que eu quero! - entenderemos o que o modo certo realmente não é pensar no que é seguro, mas como eu me sinto com relação às coisas. não é evitando as situações, mas nos preparando para elas.

amigos da disciplina e da auto-análise raramente precisam recorrer à mania de segurança porque o que importa mesmo está seguro: o eu.
e isso depende de cada um, à medida que se torna possível se apropriar de si mesmo.


domingo, 23 de junho de 2013

as linhas, os sentimentos e o abraço. - e daí?

Não é o café, nem as viagens caras que você já pode fazer, ou o fato que agora você não se incomoda que alguém não vá muito com a sua cara que define que você amadureceu.

São as linhas que você sem perceber traça para (conseguir) viver a vida.

Como reagir quando você se abre, expondo um ponto frágil seu, e o outro - sem perceber - reage de uma maneira que te faz sentir menor? Quando o que o outro fala, a reação é de indiferença? Como fazer pra não se sentir.. mal?

E nesse momento, quando esse sentimento (ou essa sensação, chame como quiser) aparece, você sem perceber traça uma linha. No meu caso é a linha do: tudo bem, se você não me entende, não te levo mais a sério.
Sabendo que esta também não é a melhor reação.. fiquei pensando. Não seria mais interessante pensar: e daí? Essa pergunta ecoou na minha cabeça.

E daí que o outro riu?
E daí que o outro não entendeu?
E daí que o outro não te respondeu mais?
E daí que o outro te respondeu com outro assunto?

Mudou o que eu sinto sobre o assunto? Mudou o que o assunto representa para mim?
Não.
O que mudou é que eu me arrisquei e não gostei do resultado do que eu vi. Foi a frustração que mudou. Saber que o outro não entendeu do jeito que eu entendo. Doeu! E essa dor mudou toda a minha perspectiva. Mudou as linhas!

Eu entendi, hoje, numa situação dessas, que as linhas dançam de acordo com o que eu sinto. Eu posso expandir e diminuí-las na proporção da maturidade dos meus sentimentos.
E nessas horas, me pergunto, o quão honestos são nossos abraços.. porque.. será que realmente eu consigo abraçar o outro pelo que ele é ou eu o abraço pelo que ele representa pra mim?

e o eco da minha consciência retorna a seguinte questão: tem diferença? quem se importa? as pessoas só querem se sentir abraçadas...