segunda-feira, 30 de julho de 2012

certezas

eu costumava ter certezas. era tão bom! *.*

e tão confortante. e tão pequeno. e inexpressivo. e forever young. e limitador.

ser livre, ser colorido, ser expressivo, ser expansivo... tem seu custo. e estar disposta a pagar é muito diferente de conseguir pagar o preço.
eu não entendia. eu não via a diferença.

conciliar. abraçar. envolver. perder. levantar.
nós aprendemos os verbos, mas não aprendemos o valor e a abrangência de seus significados - até que nós precisemos. e aí... ai!.. dói um bocadinho.

esses dias eu cai. cai bonito. de esborrachar.
e eu entendi. era que eu tinha que aprender o valor dos verbos, na prática.

- - - escutando músicas, vendo fotos, lendo artigos, buscando algum sentido pros pensamentos que se aglomeram..

domingo, 29 de julho de 2012

resposta?


Adoro e detesto o modo como para que eu chegue a uma resposta (será que eu posso dizer resposta??) razoável sobre um pouco mais de mim mesma eu tenho que passar por sentimentos tortuosos e aflitivos.
Continuo na caminhada íngreme em busca de uma melhor perspectiva sobre mim mesma.



Ainda falta entender se eu sou muito exigente ou se as pessoas tem baixas expectativas com relação ao que elas esperam da vida.
Também não sei se essa co-relação existe. Podem ser os dois, pode não ser nenhum deles. Quem sabe?


Contudo, incrível é como uma conversa sem máscaras, tentando dentro do possível ser o mais honesta e transparente que eu pude conseguir, pode trazer tantos significados que estavam escondidos.

Estou aprendendo que o único risco de se abrir, é achar quem você verdadeiramente é.
Por que temos medo disso???


domingo, 15 de julho de 2012

:: compulsiva ::

Sim.
Sim.
Compulsiva.

Engraçado isso, não é mesmo?
Tentei avaliar meus pensamentos o dia inteiro. Como se duas pessoas me habitassem... a que pensa, e a que observa.
A que observa não estava muito feliz com o que estava observando, isso eu tenho certeza. Mas pelo menos, posso perceber que quando eu pratico essa técnica:
1 - ganho mais controle sobre o que eu faço: ou seja, menor impulsividade.
2 - consequentemente, fico mais feliz com as minhas reações
3 - não necessariamente fico mais feliz com as ações do outro (!)
4 - tenho uma melhor noção de mim!!!
5 - não necessariamente fico mais feliz com isso.

As constatações sobre meu self não são as mais alegres. Compulsividade. Agressividade. Destrutividade. Vingança. Onipotência.

É claro que uma pessoa comum pensa que eu sou um monstro, lendo isso... mas qualquer pessoa que se submete à análise há algum tempo sabe que isso é muito comum em todos nós. Sem que nós percebamos isso - claro.

E percebi hoje como houve o desejo de revide. Fiquei brava com a frieza com que fui tratada e a inconformidade me fez sentir vontade de reagir à isso, mostrar que eu sou melhor que isso.
O simples pensamento mostra o quão infantil isso é e o quão não melhor eu sou com relação a nada.

Só registrando o pensamento.
Importante. Os registros....quem sabe eu me recolho e descubro um pouco mais de mim.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

you gotta promise not to stop when I say when

o questionamento:
tentando traduzir o intraduzível.. tem coisas que eu apenas sinto. e é aquele terror sem nome. aquilo que consome as entranhas.
seria o medo?

relendo as coisas.. ouvindo a música.. a sensação é de hesitação.

até onde? até quando?
qual o limite do aceitável?

dá para saber quando é certo?
eu certamente não o sei. eu penso, penso. penso. ... penso. e não chego a conclusão alguma.

e quando a sensação de real vai aparecer? quando a sensação que vai derreter todo o gelo e desparalizar  meu ser? que vai queimar a garganta e ascender todas as pontas chamuscadas da esperança?
é alguém que desperta isso em mim? ou sou eu quem devo abraçar o momento?

será que se eu abraçar o momento sem expectativas, isso vai aparecer???
e se não aparecer nada?

a resposta:
respire fundo.
de novo.

mais 1x.

se concentra na música.
ela foi feita para você aproveitá-la. para que você saiba o que uma pessoa sentiu. e o que essa pessoa sentiu, foi ela quem sentiu. talvez para o outro, isso seja tão falso quanto tem sido para você.
você não me engana.

essa música ela ecoa no fundo vazio desse compartimento que você quer abrir. mas tem medo de inundar.
só você pode abri-lo. e, na verdade, só você pode mobiliá-lo. não importa o que os outros queiram que você coloque aí... ele é seu.

own it. take it. face it. use it.
it's yours!

o limite é o seu limite de paciência e tempo. e....tic toc.. eu sinto o seu limite se esgotar. a cada dia, mais tedioso fica, mais distante a possibilidade..

jump. lose yourself in it.
let go.
let the fear go.