segunda-feira, 9 de julho de 2012

you gotta promise not to stop when I say when

o questionamento:
tentando traduzir o intraduzível.. tem coisas que eu apenas sinto. e é aquele terror sem nome. aquilo que consome as entranhas.
seria o medo?

relendo as coisas.. ouvindo a música.. a sensação é de hesitação.

até onde? até quando?
qual o limite do aceitável?

dá para saber quando é certo?
eu certamente não o sei. eu penso, penso. penso. ... penso. e não chego a conclusão alguma.

e quando a sensação de real vai aparecer? quando a sensação que vai derreter todo o gelo e desparalizar  meu ser? que vai queimar a garganta e ascender todas as pontas chamuscadas da esperança?
é alguém que desperta isso em mim? ou sou eu quem devo abraçar o momento?

será que se eu abraçar o momento sem expectativas, isso vai aparecer???
e se não aparecer nada?

a resposta:
respire fundo.
de novo.

mais 1x.

se concentra na música.
ela foi feita para você aproveitá-la. para que você saiba o que uma pessoa sentiu. e o que essa pessoa sentiu, foi ela quem sentiu. talvez para o outro, isso seja tão falso quanto tem sido para você.
você não me engana.

essa música ela ecoa no fundo vazio desse compartimento que você quer abrir. mas tem medo de inundar.
só você pode abri-lo. e, na verdade, só você pode mobiliá-lo. não importa o que os outros queiram que você coloque aí... ele é seu.

own it. take it. face it. use it.
it's yours!

o limite é o seu limite de paciência e tempo. e....tic toc.. eu sinto o seu limite se esgotar. a cada dia, mais tedioso fica, mais distante a possibilidade..

jump. lose yourself in it.
let go.
let the fear go.

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